O que nos afasta é o que nos prende,
O passado dá voltas em nossos olhos
E o silêncio teima em ser mais forte do que nós dois.
E no teu peito sei que bate também a força das palavras
mudas,
As palavras que vociferam por dentro
Que, talvez, remoem mágoas
Mas, entenda, tudo isso são águas passadas que não voltam
mais.
O tempo que passou já imprimiu a sua história,
Já deixou seu rastro, suas memórias.
Fomos ou nos deixamos ser tão brutalmente separados
Que não nos restou nem o agrado de nossas presenças?
Eu me pergunto quando, meu amigo?
Quanto tempo ainda existe de distância a ser vencido?
Lembre-se, os cacos são ainda vidro.
Emanuella Saraiva
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