Jim Morrison

“Se exponha a seu medo mais profundo; depois disso, o medo não tem mais força, e o medo da liberdade encolhe e desaparece. Você está livre.”

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Middle of nowhere

Há alguns dias tenho vontade de escrever, mas não sei exatamente sobre o que. Tudo anda tão misturado, rápido demais, embaçado demais pra entender.
Às vezes bate essa sensação estranha de "dead line", mas daí a gente pensa "poxa, mas sou tão jovem!". Entretanto nada parece novidade. Tudo lembra aquele eterno círculo. A rotina massacrante do repetimento das coisas. Falta o ar. Mas o que se quer afinal? Todos passam tanto tempo pra conseguir chegar em um lugar tal, que outros chamariam de sucesso; quando se chega lá o que? o que é que tem lá nesse tal lugar? O que mudou pra você? E será sempre assim (?). Um eterno ir...mas pra onde?
Eu sei que o que move o mundo são as perguntas, mas é tão difícil achar as respostas! Sei que não há respostas universais; a individualidade provoca uma multiplicidade de caminhos. Mas tá difícil escolher a direção nesse momento. Aliás, onde eu estou na linha do tempo?
E você, sabe o que está fazendo??

Emanuella Saraiva

sábado, 2 de abril de 2011

Da janela

Não sei se seria sentimentalismo demais, mas ultimamente tudo parece tão vazio de sentido.
De sentido..de sentir.
De que vale a beleza se ela é apenas um painel que será admirado por algumas horas?
Vou até um pouco além, de que vale o sentimento se ele deve ser contido, escondido, esquecido, apagado?
Muitos criticam uma noite vazia. Noite essa cheia de gente, de possibilidades...
Para os que criticam, sobra a inveja de ser desejado, de ser livre por algumas horas.
Mas quais são as possibilidades? É mesmo possível transformar essas "possibilidades" em algo que nos preencha algo além dos olhos? Que nos embriague um pouco mais que o álcool? E que nos eleve mais que a música?
É...talvez seja sentimentalismo demais.

Emanuella Saraiva